sábado, dezembro 04, 2004

Sanguessuga do Mundo que me Consome.

O cheiro a suor, ao excremento humano, paira entre as janelas que dão entrada ao mundo de fora. Adormecem, remetem-se ao sonho do cansaço. A fresquidão do sol vespertino purifica. Que resultado de uma noite de diálogos? Que existência ficou por cumprir? Que razão é esta que nos leva a ficar imunes ao tempo, perturbados pela incrível aridez das palavras? Que ofensa terei provocado a levar-te entre mãos? A teres parte de mm em ti? e no sempre que saberás de mim? que parte de mim serás?..Perco-me por aqui, onde as frases equivaleram á dormência que eles experimentam.
Ratos.Que realidade tem os homens da repugnância?Que frieza lhes impuseram que lhes leva a atribuir a deixa de débeis mentais? Quem se esforça necessita a esperteza, a agilidade linguistica, a experiência para compreender o que digo.
O dia espelha-se radiante a meus olhos. Rosas, quem vos ferrou a dinamite do romantismo, quem vos levou á excessiva multiplicação da morte nos afectos humanos? Quem te levou? Será que sabes o que digo. A Lua apetece-me, não há como ela, gigante e omnipotente na Terra.

Quis agarrar na memória
Elevá-la à tua glória
Remeti-me ao momento
Fiz orgias no pensamento
Revi-te, vi-te nua.
Esperei o corpo mandar
Senti o tempo
A altura de acabar!
Toma...remédio?
Antes o tédio
Essência de Eva
Corroeis-me a consciência.
Tenho-te por Companhia?
Sexo.
E Mono.